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Análise Crítica do Filme Games Resistance 2: Vale a Pena Assistir?

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Recentemente, joguei Resistance: Fall of Man e compartilhei minhas impressões aqui. Lançado em 2007 junto com o PS3, o título me conquistou bastante, como quem leu a análise pôde perceber. Naturalmente, acabei comprando Resistance 2, sua sequência inevitável, lançada em novembro de 2008. Sei que estou um pouco atrasado com os lançamentos de videogames, mas meu tempo é curto e, para ser sincero, não tenho tanta pressa.

Para quem não conhece, o primeiro Resistance se passa em uma espécie de Segunda Guerra Mundial alternativa, onde os inimigos não são nazistas, mas sim criaturas bizarras chamadas Chimera, resultado de um vírus que se espalhou pela Europa. Você controla Nathan, um soldado americano e último sobrevivente de sua equipe na Inglaterra. Após ser infectado pelo vírus, ao invés de se transformar em monstro, ganha poderes como regeneração rápida e força aumentada, o que justifica sua habilidade de enfrentar essas criaturas assustadoras.

No fim do primeiro jogo, Nathan é levado por um helicóptero para um destino desconhecido, por uma força militar misteriosa. Resistance 2 começa exatamente de onde a história parou, com Nathan chegando à Islândia e entrando logo em combate contra os monstros. Depois de ser atingido, ele acorda nos Estados Unidos, já devastados pela invasão Chimera, e sai em uma nova missão para exterminar os inimigos.

Uma das novidades de Resistance 2 é a mudança do cenário da Inglaterra para os Estados Unidos. Além disso, o jogo voltou a incluir a função rumble no controle, que havia sido retirada no lançamento do PS3 pela Sony, mas foi rapidamente reintroduzida. O HUD do personagem Nathan também foi simplificado: sua saúde não é mais mostrada por um marcador, mas sim por uma vermelhidão crescente na tela que indica o dano recebido, além de mostrar a direção dos tiros. Essa abordagem traz mais realismo ao jogo de tiro em primeira pessoa, eliminando a necessidade de olhar para barras de vida, mas pede um tempo para se acostumar. Descobri que Call of Duty 4: Modern Warfare, que também joguei recentemente, usa algo parecido.

No entanto, as mudanças em Resistance 2 param por aí. O jogo é basicamente o mesmo que o anterior. Isso não é ruim, já que gostei bastante do primeiro, mas achei estranho não terem incluído novidades mais interessantes. Uma diferença é que, enquanto no primeiro Nathan podia carregar várias armas ao mesmo tempo, aqui ele só pode usar duas, o que exige que o jogador escolha melhor seu arsenal. Mas isso não representa grande desafio, já que as armas certas aparecem com facilidade e na hora certa durante o jogo, tornando a novidade meio sem sentido.

As armas são variações das do primeiro jogo, com destaque para duas em particular. A Auger, que no original apenas indicava inimigos do outro lado das paredes com uma mira vermelha, agora permite ver os inimigos através das paredes, como uma visão raio-x, o que é bem mais legal. Outra arma interessante é a HVAP Wraith, que me fez sentir como o personagem do filme Predator, carregando uma metralhadora pesada que destrói tudo pela frente.

Outro ponto positivo de Resistance 2 são as batalhas, que são mais intensas e com enxames maiores de inimigos, tornando o uso da HVAP especialmente satisfatório. Porém, a Insomniac, desenvolvedora do jogo, retirou a possibilidade de usar veículos, que era uma das partes mais divertidas do primeiro jogo. Eu esperava ver novos veículos, mas acabei ficando sem nenhum, o que foi decepcionante. Por fim, a história, que já era simples, ficou ainda mais confusa em Resistance 2, talvez porque a narradora presente no primeiro jogo tenha sido removida. Mesmo que o enredo não seja o foco principal, ele sempre dá um charme extra, como vemos em jogos como Batman.

Em resumo, Resistance 2 tinha tudo para superar seu antecessor, mas acabou ficando um pouco aquém. Não é o fim do mundo, mas certamente uma oportunidade perdida.

Sobre mim: já aprendi a fazer cara de mau com Marion Cobretti, a enganar pessoas como John Matrix e me encantei por Stephanie Zinone, mesmo com fortes concorrentes como Emmeline Lestrange e Lisa. Comecei a lutar inspirado em Daniel-San e a pilotar aviões de cabeça para baixo com Maverick. Vim do futuro para proteger Sarah Connor, cuido do Gizmo antes da meia-noite e de vez em quando preciso salvar o Bairro Proibido de demônios. Já fui policial, blade-runner, assassino, mas às vezes retorno às minhas antigas missões, disparo um “yippe ki-yay m@th&rf%ck&r” e pego a Ferrari do pai do Cameron ou o V8 Interceptor do Max para dar uma volta por Ridgemont High com Jessica Rabbit.

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Perguntas Frequentes:
1. Qual é a principal diferença no enredo entre Resistance: Fall of Man e Resistance 2?
R: Resistance 2 continua a história do primeiro jogo, começando com Nathan chegando à Islândia e depois indo para os Estados Unidos, que estão devastados pela invasão Chimera. A narrativa é mais confusa no segundo título, especialmente porque a narradora do primeiro foi removida.

2. Quais mudanças foram feitas no HUD e na jogabilidade em Resistance 2?
R: O HUD foi simplificado, eliminando as barras de saúde e mostrando a condição do personagem por uma vermelhidão crescente na tela que indica o dano e a direção dos tiros. Além disso, Nathan agora só pode carregar duas armas ao invés de várias, o que obriga o jogador a escolher melhor seu arsenal.

3. Quais foram as principais críticas feitas ao Resistance 2 em comparação com o primeiro jogo?
R: Apesar de batalhas mais intensas e a inclusão da função rumble, Resistance 2 não trouxe muitas novidades relevantes, retirou o uso de veículos, que era divertido no primeiro jogo, e apresentou uma história mais confusa, tornando-o uma oportunidade perdida de superar seu antecessor.

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