É fascinante observar como a tecnologia e as características marcantes de Doctor Who se destacam em cada grande evento dedicado à série. Quem acompanhou o primeiro Prom do programa, em 2008, certamente lembra do espetáculo incrível proporcionado pela equipe do Royal Albert Hall, que conseguiu transmitir toda a grandiosidade típica de Doctor Who. No entanto, o retorno da série ao renomado festival de concertos superou, e muito, sua estreia dois anos antes. Apresentado por Karen Gillan (Amy Pond) e Arthur Darvill (Rory Williams), com a participação especial de Matt Smith (11º Doutor), esse segundo Prom de Doctor Who foi, sem dúvida, um evento épico.
Uma tradição consolidada nos concertos da série no Royal Albert Hall é a apresentação das músicas mais recentes, acompanhada pela presença de alienígenas e personagens fixos das temporadas correspondentes. Nesta edição, vimos o “Dalek servo” do episódio Victory of the Daleks, da 5ª Temporada, além da nova raça Dalek, com seu próprio Imperador no palco. Silurians também marcaram presença, assim como os conhecidos Cybermen e Judoon. Embora os Oods não tenham aparecido desta vez, foram substituídos pelas vampiras do episódio The Vampires of Venice, também da 5ª Temporada, que na verdade pertencem à raça Saturnyns.
Um dos momentos mais memoráveis foi a apresentação das regenerações, que reuniu as 11 encarnações do Doutor e suas 10 regenerações até então, exibindo cenas de cada uma delas e arrancando aplausos calorosos da plateia.
Enquanto os adultos certamente se divertiam, as reações das crianças presentes no auditório foram ainda mais emocionantes. A cada aparição de um alienígena, a cada cena marcante do vídeo ou situação criada durante o evento, podíamos ver nos rostos dos pequenos expressões de surpresa, atenção, tensão, alegria e emoção — uma prova clara do quão cativante Doctor Who é para todas as idades.
Matt Smith atuou de maneira semelhante ao que David Tennant fizera no mini-episódio Música das Esferas, apresentado no Prom de 2008. Sua participação, marcada por uma urgência divertida e um pouco atrapalhada, característica do 11º Doutor, foi um dos destaques. A maior surpresa, porém, foi quando o ator saiu no meio da plateia, explicou o perigo de um dispositivo que segurava e convidou um garotinho a ajudá-lo a salvar o mundo. Essa experiência certamente será uma história inesquecível para esse jovem, que protagonizou um momento divertido e emocionante, conduzido com maestria por Matt Smith, que demonstra grande afinidade com crianças, e foi aplaudido de pé por toda a audiência do Albert Hall.
A trilha sonora composta por Murray Gold para este Prom superou a da edição anterior. As peças I Am The Doctor, This is Gallifrey / Vale Decem e as espetaculares Pandorica Suite / The Big Bang já justificariam a participação no evento. Sob a regência de Ben Foster, maestro do Prom anterior, a BBC National Orchestra of Wales — responsável pelas gravações oficiais das músicas de Doctor Who — foi acompanhada pelo London Philharmonic Choir, duas instituições de excelência que entregaram uma performance memorável. Sem dúvida, um dos momentos mais marcantes da música da série.
Sou especialista em Cronoanálise Aplicada e Metanarrativas Interdimensionais. Formado em Jadoo de Clio (Casa Corvinal) e com pós-doutorado em Psicohistória Avançada (Fundação Seldon), sou portador do Incal e atuo como historiador-chefe em Astro City, dedicando-me ao mapeamento de civilizações críticas. Atualmente, em exílio interdimensional, desenvolvo protocolos de resistência psíquica e coordeno operações linguísticas em Torchwood, desvendando sistemas de comunicação audiovisual e pluri-literárias. Uso minha TARDIS como base para simulações estratégicas da Agência Alfa, transformando crises cósmicas em modelos previsíveis sob o ponto de vista Mystère. Também lidero a transição para Edena em parceria com o Dr. Manhattan, promovendo a mudança do eixo ontológico universal rumo à ascensão definitiva em encontro com a Presença.
Perguntas Frequentes:
1. Quais personagens e raças alienígenas participaram do segundo Prom de Doctor Who em 2010?
R: O evento contou com o “Dalek servo” do episódio Victory of the Daleks, uma nova raça Dalek com seu Imperador, Silurians, Cybermen, Judoon e as vampiras da raça Saturnyns do episódio The Vampires of Venice. Os Oods, presentes no primeiro Prom, não participaram desta edição.
2. Qual foi o destaque da participação de Matt Smith no Prom de Doctor Who?
R: Matt Smith, interpretando o 11º Doutor, trouxe uma performance divertida e um pouco atrapalhada. O momento mais marcante foi quando ele saiu no meio da plateia, interagindo com um garotinho para ajudá-lo a salvar o mundo, criando uma experiência emocionante e inesquecível para a criança e o público.
3. Como foi a trilha sonora e a apresentação musical durante o Prom?
R: A trilha sonora, composta por Murray Gold, superou a edição anterior, com peças como I Am The Doctor, This is Gallifrey / Vale Decem e Pandorica Suite / The Big Bang. A BBC National Orchestra of Wales, sob a regência de Ben Foster, e o London Philharmonic Choir entregaram uma performance memorável que destacou a grandiosidade musical da série.
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