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Análise Crítica do Filme Critica Final Fantasy Xiii 2: Vale a Pena Assistir?

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Após receber críticas sobre a linearidade do título anterior, a Square Enix, já interessada em desenvolver uma sequência, decidiu implementar mudanças significativas na forma como a história se desenrola. Foi assim que nasceu Final Fantasy XIII-2, um jogo que, além de ampliar o universo do seu antecessor, foca bastante na jogabilidade.

A aventura começa com Lightning em um mundo enigmático chamado Valhalla. Vestindo uma armadura, ela enfrenta Caius, o antagonista principal dessa nova trama. O combate inicial remete ao sistema de Paradigm Shift do jogo anterior, porém com uma mecânica mais fluida. Além disso, somos apresentados a eventos em tempo real que exigem ações rápidas, como apertar botões durante as cutscenes, algo similar ao estilo da série God of War. Desde esse prólogo, é possível perceber o cuidado técnico e visual empregado em Final Fantasy XIII-2.

A narrativa logo nos leva a Serah, irmã de Lightning, na cidade de New Bodhum, situada três anos após a queda de Cocoon. Seus habitantes agora vivem em Gran Pulse, mas algo estranho acontece: ninguém, além de Serah, se lembra de Lightning. Movida por essa estranheza, Serah começa uma investigação e acaba conhecendo Noel, um jovem enviado por Lightning de Valhalla para auxiliá-la a corrigir paradoxos temporais que estão surgindo em diferentes épocas. Juntos, eles embarcam em uma jornada que os leva a explorar passado e futuro.

Durante essa jornada, Caius surge repetidas vezes, lembrando personagens emblemáticos como Kefka de Final Fantasy VI, e diversos confrontos com ele revelam mais detalhes sobre os acontecimentos. No entanto, a história permanece bastante confusa, deixando muitas dúvidas e exigindo que o jogador leia os datalogs para compreender melhor o enredo — uma necessidade semelhante à do título anterior.

No aspecto da jogabilidade, as mudanças são mais evidentes. Embora o sistema de batalha mantenha a base de seu predecessor, agora o terceiro membro do grupo é um monstro capturado ao longo do caminho. Após derrotar essas criaturas em combate, há a chance de domá-las e incluí-las na equipe. Cada monstro possui um conjunto fixo de Paradigmas, ao contrário de Serah e Noel, que podem acessar todos. Outro ponto importante é que a derrota do líder da equipe não resulta mais em game over; o jogador só perde se ambos os personagens forem derrotados.

O sistema de aprimoramento, conhecido como crystarium, foi reformulado para oferecer mais liberdade e personalização. Cada personagem evolui à medida que avança nesse tabuleiro, sem limites rígidos para crescimento em determinado momento do jogo, possibilitando um desenvolvimento mais livre desde o início.

Porém, o jogo apresenta um problema significativo: sua baixa dificuldade. A partir de certa fase, os desafios praticamente desaparecem, tornando as batalhas repetitivas e facilmente vencidas com o comando de auto-battle. Até mesmo as missões secundárias, que deveriam ser mais complexas, não exigem estratégias elaboradas. Isso faz com que muitos jogadores acabem preferindo o sistema de combate do primeiro jogo.

O desfecho de Final Fantasy XIII-2 segue a proposta do jogo, mas o caminho até ele é confuso e deixa o jogador despreparado para os acontecimentos finais. A narrativa apresenta algumas pistas sobre o que está por vir, mas a falta de clareza prejudica a experiência, fazendo com que o título pareça um capítulo incompleto, cuja continuidade fica a cargo de Lightning Returns.

Em suma, Final Fantasy XIII-2 tem muito potencial, mas acaba repetindo alguns dos problemas do seu antecessor. Apesar de oferecer mais liberdade nos cenários e melhorias gráficas, a experiência geral fica aquém do primeiro jogo. Os protagonistas Serah e Noel são interessantes, mas não conseguem gerar o mesmo vínculo que a equipe original. Assim, a expansão do universo de Final Fantasy XIII acaba sendo mais limitada do que o esperado.

Final Fantasy XIII-2
Desenvolvedora: Square Enix, TriAce
Lançamento: 15 de dezembro de 2011 (Japão), 31 de janeiro de 2012 (EUA)
Gênero: RPG de Turnos
Plataformas: PS3, Xbox 360

Perguntas Frequentes:
1. Quais são as principais mudanças na jogabilidade de Final Fantasy XIII-2 em relação ao seu antecessor?
Final Fantasy XIII-2 mantém a base do sistema de batalha do jogo anterior, mas introduz a possibilidade de capturar monstros para compor o grupo, cada um com um conjunto fixo de Paradigmas. Além disso, a derrota do líder da equipe não resulta mais em game over, e o sistema de aprimoramento (crystarium) foi reformulado para oferecer mais liberdade e personalização no desenvolvimento dos personagens.

2. Como funciona a narrativa de Final Fantasy XIII-2 e quais são os personagens principais?
A história se passa três anos após a queda de Cocoon e acompanha Serah, irmã de Lightning, que investiga o desaparecimento das memórias sobre Lightning em New Bodhum. Ela é acompanhada por Noel, um jovem enviado por Lightning para ajudá-la a corrigir paradoxos temporais. A trama envolve viagens no tempo e confrontos com o antagonista Caius, mas é considerada confusa e exige a leitura dos datalogs para melhor compreensão.

3. Qual é a dificuldade do jogo e como isso afeta a experiência do jogador?
Final Fantasy XIII-2 apresenta uma baixa dificuldade, especialmente a partir de certa fase, quando os desafios praticamente desaparecem. As batalhas se tornam repetitivas e podem ser facilmente vencidas usando o comando de auto-battle, inclusive nas missões secundárias. Essa simplicidade reduz o desafio e pode deixar a experiência menos satisfatória para jogadores que buscam combates estratégicos.

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