Imagem

Análise Crítica do Filme Critica Tom Clancys Splinter Cell Blacklist: Vale a Pena Assistir?

Home > Filmes > Análise Crítica do Filme Critica Tom Clancys Splinter Cell Blacklist: Vale a Pena Assistir?

O gênero stealth consolidou-se dentro do universo dos videogames, conquistando espaço graças a títulos como Thief, Metal Gear, Dishonored e até mesmo The Elder Scrolls. No entanto, foi Splinter Cell que elevou o realismo nesse estilo a um novo patamar. Diferente da maioria dos jogos baseados em obras de Tom Clancy, este foi criado a partir de uma ideia original do autor, tendo a furtividade como seu ponto central, em contraste com os exemplos citados anteriormente.

Em Splinter Cell: Blacklist, o sétimo capítulo da série de espionagem, assumimos novamente o papel de Sam Fisher, agora comandante da recém-formada Fourth Echelon, uma divisão da NSA. Depois de um ataque realizado por um grupo chamado The Engineers, cabe a Sam e sua equipe impedir novos atentados. A operação Blacklist é uma ação terrorista que visa pressionar os Estados Unidos a retirarem todas as suas tropas do exterior.

A narrativa do jogo é estruturada em diversas missões, que podem durar entre 30 minutos e uma hora. Desde o começo, o jogador dispõe de vários equipamentos e pode decidir como cumprir seus objetivos: completar as tarefas sem ser detectado, eliminar inimigos de forma silenciosa ou agir com força total, atirando. Ao final de cada missão, o desempenho é avaliado com pontos e dinheiro, onde o ideal é evitar mortes e passar despercebido para alcançar uma melhor recompensa.

Porém, não se engane ao pensar que será fácil agir sem ser notado. A inteligência artificial, mesmo nos níveis de dificuldade mais baixos, é bastante eficiente e qualquer erro pode resultar no fracasso da missão. Muitas vezes, é necessário parar e observar cuidadosamente o ambiente para elaborar uma estratégia que combine com seu estilo de jogo.

Os recursos obtidos ao completar as missões podem ser usados para aprimorar os equipamentos de Sam Fisher ou investir em melhorias para a base móvel da Fourth Echelon. As atualizações vão desde aprimoramento na furtividade, como roupas que produzem menos ruído, até a adição de radares de movimento e diferentes tipos de visores, como visão noturna e sonar. À medida que a história avança, esses upgrades tornam-se essenciais, já que adversários variados vão aparecendo.

Além do arsenal disponível, o jogo oferece habilidades que ampliam as possibilidades de ação. Uma das mais marcantes, introduzida no título anterior, Conviction, é o sistema de marcação e execução. Funciona assim: após neutralizar um inimigo, uma barra no canto da tela se enche; quando completa, é possível marcar até três oponentes para eliminá-los automaticamente — o método, seja letal ou não, depende da arma em uso. Parece simples, mas geralmente os inimigos estão em maior número ou espalhados, dificultando a marcação simultânea.

Blacklist também chama a atenção por seus gráficos. Apesar dos rostos dos personagens parecerem um pouco ultrapassados, as texturas de objetos, cenários e até das roupas de Fisher revelam o cuidado da desenvolvedora. A franquia sempre foi um destaque da Ubisoft nesse aspecto, especialmente no trabalho com luz e sombras, elemento crucial para a experiência stealth. Outro ponto positivo é a interface, que alia simplicidade e clareza, além de apresentar no cenário elementos visuais que ilustram a espionagem em andamento, como objetivos e painéis informativos da equipe de Sam.

No entanto, o jogo apresenta algumas falhas na jogabilidade. Apesar dos controles serem intuitivos, certas mecânicas mostram limitações. Um exemplo comum é a dificuldade em trocar de cobertura — em situações óbvias, como virar uma esquina enquanto protegido, Fisher às vezes não consegue realizar o movimento. Ainda assim, essas imperfeições são pequenas diante dos méritos do título.

Splinter Cell: Blacklist, o sétimo capítulo da aclamada série de espionagem, prova que a franquia ainda tem muito a oferecer. Independentemente de o jogador conhecer os jogos anteriores, Blacklist consegue manter a tensão no auge, reforçando a importância da furtividade e recompensando quem opta por essa abordagem. Embora tenha sido criado a partir de uma ideia original de Tom Clancy, o jogo se encaixa perfeitamente no universo narrativo do autor, consolidando-se como uma verdadeira experiência de espionagem.

Tom Clancy’s Splinter Cell: Blacklist
Desenvolvedora: Ubisoft Toronto
Lançamento: 20 de agosto de 2013
Gênero: Ação
Plataformas: PS3, Xbox 360, PC, Wii U

Perguntas Frequentes:
1. **Quais são as principais formas de jogar Splinter Cell: Blacklist?**
O jogador pode escolher entre completar as missões sem ser detectado, eliminar inimigos de forma silenciosa ou agir com força total, utilizando armas de fogo. A furtividade é incentivada, e o desempenho é avaliado com base na discrição e na eficiência das ações.

2. **Quais recursos e melhorias podem ser adquiridos durante o jogo?**
Ao completar missões, o jogador recebe pontos e dinheiro que podem ser usados para aprimorar os equipamentos de Sam Fisher e investir nas melhorias da base móvel da Fourth Echelon. Isso inclui roupas que fazem menos barulho, radares de movimento, visores como visão noturna e sonar, entre outros upgrades essenciais para enfrentar adversários variados.

3. **Quais são os principais desafios e limitações na jogabilidade de Splinter Cell: Blacklist?**
A inteligência artificial dos inimigos é eficiente, tornando difícil passar despercebido mesmo nos níveis de dificuldade mais baixos. Além disso, algumas mecânicas apresentam limitações, como a dificuldade em trocar de cobertura em situações específicas. No entanto, essas falhas são pequenas frente aos méritos do título.

O que você vai encontrar
  • Nenhum índice disponível.