A estreia de John Carter nos cinemas está cada vez mais próxima, trazendo consigo diversas especulações sobre a qualidade do filme e sua capacidade de sucesso. Com um orçamento estimado em US$250 milhões, essa produção da Disney coloca uma grande pressão sobre o diretor Andrew Stanton, conhecido por seu trabalho na Pixar em títulos de peso como Vida de Inseto, Toy Story, Monstros S.A., Procurando Nemo, Ratatouille, Up – Altas Aventuras e Wall-E, onde atuou como roteirista, diretor ou produtor.
Neste novo projeto, Stanton, que apesar de afirmar ter cumprido os prazos e o orçamento estipulados pela Disney, investiu pesado, busca conquistar o público com uma obra que combina elementos típicos dos filmes de ação e fantasia atuais. Isso acaba dando ao longa uma sensação de ser uma produção cara, porém que recicla fórmulas já conhecidas. Para ajudar a entender melhor o que o filme oferece, reuni alguns pontos importantes sobre sua origem, desenvolvimento e principais apostas.
Edgar Rice Burroughs, nascido em Chicago em 1875, é o responsável por criar dois dos personagens mais icônicos do universo infantil, ambos adaptados ao cinema pela Disney: Tarzan e John Carter. Há exatamente um século, Burroughs começou a publicar uma série de contos que, posteriormente, foram compilados em 11 volumes conhecidos como a série Barsoom. O primeiro livro, A Princess of Mars (1912), é a base para o filme da Disney. Ele conta a história de um capitão da Guerra Civil Americana que, após se desiludir com o exército, é misteriosamente levado a Marte, onde se envolve em um conflito inesperado entre forças locais.
Com mais de dez livros com material para adaptações futuras, a Disney só precisa de um grande sucesso nas bilheterias para dar continuidade à franquia. Contudo, o projeto enfrenta desafios, como o fato de ser o primeiro live-action dirigido por Stanton e o uso da conversão para 3D, tecnologia que frequentemente deixa a desejar na qualidade visual — uma crítica que faço com certa cautela, mas que é comum entre espectadores.
Apesar do orçamento elevado, a produção do filme é provavelmente o ponto mais forte. O roteiro foi escrito por Andrew Stanton, Mark Andrews (conhecido pela série Star Wars: Clone Wars) e o escritor Michael Chabon (que trabalhou em Garotos Incríveis e Homem-Aranha 2). As filmagens aconteceram em estúdio e em locações no Reino Unido (Londres) e nos Estados Unidos (Utah), o que deve permitir uma boa integração entre os efeitos especiais e o mundo real.
O universo de Barsoom apresenta três grandes culturas — Zodanga, Helium e Thark — que o filme precisa representar com fidelidade, tanto na arquitetura quanto na organização social e tecnológica. O roteiro mantém nuances políticas e sociais do livro, o que pode enriquecer a ambientação. Para os fãs de fantasia, o design das naves pode ser um ponto de interesse, embora, pelo trailer e fotos divulgadas, elas pareçam mais uma mistura entre navios e aviões, sem grandes inovações visuais. Quanto ao personagem interpretado por Willem Dafoe, o antagonista Tars Tarkas, a pós-produção exigiu um trabalho intenso para construir seu rosto e criar a ilusão de sua altura — o ator chegou a usar pernas de pau para simular mais de dois metros de altura, com o restante ajustado digitalmente.
No elenco, além de nomes já conhecidos, há também atores em início de carreira, como Taylor Kitsch, o protagonista. Com apenas seis filmes no currículo, Kitsch tem em 2012 três estreias previstas: John Carter, já com lançamento mundial marcado para 9 de março; Battleship, previsto para maio; e Savages, que deve chegar em julho.
O que esperar dessa combinação: um protagonista com pouca experiência, um diretor em seu primeiro live-action, uma trama que mistura vários gêneros e um orçamento milionário? A resposta só será dada a partir da próxima sexta-feira, quando John Carter chega às salas de cinema.
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Sou especialista em Cronoanálise Aplicada e Metanarrativas Interdimensionais. Formado em Jadoo de Clio (Casa Corvinal) e com pós-doutorado em Psicohistória Avançada (Fundação Seldon), atuo como historiador-chefe em Astro City, onde mapeio civilizações críticas. Atualmente, em exílio interdimensional, desenvolvo protocolos de resistência psíquica e coordeno operações linguísticas em Torchwood, decifrando sistemas complexos de comunicação audiovisual e pluri-literárias. Utilizo minha TARDIS como base para simulações estratégicas da Agência Alfa, transformando crises cósmicas em modelos previsíveis sob a ótica Mystère. Também colaboro com o Dr. Manhattan na transição para Edena, ajustando o eixo ontológico do universo rumo a um encontro definitivo com a Presença.
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Críticas recentes:
– Lilo & Stitch (2025)
– O Leitor (2008)
– Missão: Impossível – O Acerto Final
– Confusões à Italiana
– Nosferatu: A Linguagem das Sombras
– Premonição 6: Laços de Sangue
– Ninguém Sai Vivo Daqui (2023)
– Companheiros, Quase Uma História de Amor
– The Alto Knights: Máfia e Poder
Perguntas Frequentes:
1. Quem é o diretor de John Carter e qual sua experiência anterior em cinema?
O diretor de John Carter é Andrew Stanton, conhecido por seu trabalho na Pixar em filmes como Vida de Inseto, Toy Story, Monstros S.A., Procurando Nemo, Ratatouille, Up – Altas Aventuras e Wall-E. John Carter é seu primeiro filme live-action como diretor.
2. Qual é a origem da história de John Carter e qual o contexto do enredo?
A história de John Carter é baseada no livro “A Princess of Mars” (1912), do escritor Edgar Rice Burroughs, que criou a série Barsoom. O enredo acompanha um capitão da Guerra Civil Americana que é misteriosamente levado a Marte, onde se envolve em um conflito entre as culturas locais.
3. Quais são os principais desafios e características da produção de John Carter?
Entre os desafios estão o elevado orçamento de US$250 milhões, o uso da conversão para 3D, o primeiro live-action de Andrew Stanton, e a necessidade de representar com fidelidade as culturas do universo Barsoom. O filme mistura ação e fantasia, tem um elenco com atores experientes e novatos, e utiliza efeitos especiais avançados para criar personagens como Tars Tarkas.
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