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Análise Crítica do Filme Games Dirge Of Cerberus Final Fantasy Vii: Vale a Pena Assistir?

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Dirge of Cerberus é a última parte da compilação de Final Fantasy VII, situada cronologicamente três anos após o jogo original e um ano depois dos acontecimentos de Advent Children. Diferente dos demais títulos da franquia, este é o único que adota a perspectiva de tiro em terceira pessoa.

O jogo começa com um flashback da queda do meteoro em Final Fantasy VII. Durante a evacuação da cidade de Midgar pelo grupo AVALANCHE, Vincent nota uma presença suspeita entre as ruínas do prédio da Shinra. Ele sobe até o topo da torre e encontra o corpo de Hojo, o chefe da divisão científica responsável pelo projeto JENOVA. Sob o corpo do cientista, há um painel com a inscrição “start fragment program”. De repente, uma explosão acontece e Hojo desaparece.

Três anos depois, Vincent está na cidade de Kalm quando um grupo desconhecido começa a atacar e sequestrar moradores locais. É nesse momento que a jogabilidade efetivamente começa. Os controles são simples, com o principal comando sendo o disparo do seu revolver de três canos. Além disso, é possível realizar ataques corpo a corpo, esquivar-se e explorar o ambiente livremente – aqui, não há batalhas por turnos.

O combate em Dirge of Cerberus é fluido, especialmente nas primeiras horas, mas com o passar do tempo pode se tornar repetitivo, já que os inimigos e os desafios tendem a ser similares. Para evitar essa monotonia, o jogo oferece um sistema de customização, onde diferentes acessórios e matérias podem ser equipados nas armas de Vincent, conferindo habilidades e atributos variados. Esses itens são adquiridos durante a aventura ou comprados em lojas.

A narrativa é envolvente, com personagens bem desenvolvidos. Contudo, os fãs de Final Fantasy VII podem se frustrar com a pouca conexão da história com o restante da compilação. Embora o jogo contenha várias referências e flashbacks que aprofundam o passado, sua trama principal se mostra relativamente isolada do universo expandido.

No enredo, os ataques em Kalm são atribuídos a membros de uma subdivisão de SOLDIER chamada Deepground, que estiveram presos sob os escombros da Shinra por três anos. Curiosamente, essa facção nunca foi mencionada em outras obras ligadas a Final Fantasy VII, incluindo Crisis Core, que foi lançado depois de Dirge of Cerberus.

Por outro lado, o jogo também mostra aspectos positivos na relação com Final Fantasy VII. Enquanto Advent Children focou nas consequências dos eventos do jogo original, como doenças e traumas psicológicos, Dirge of Cerberus apresenta os esforços para reconstruir o mundo. A WRO (World Regenesis Organization), liderada por Reeve Tuesti (ex-diretor do departamento de urbanismo da Shinra e controlador do Cait Sith), está no centro desse processo, oferecendo uma visão interessante da evolução da sociedade após a queda da Shinra.

Um dos destaques do game são seus gráficos. A Square Enix já é reconhecida por sua excelência técnica em animações, e Dirge of Cerberus é um dos títulos mais impressionantes do PlayStation 2, tanto nas cenas cinematográficas quanto durante a jogabilidade. O design dos personagens também é criativo e coerente com a atmosfera do jogo.

Por outro lado, a trilha sonora deixa a desejar. Embora o jogo tenha uma composição original, ele opta por não resgatar temas clássicos da série. Embora a inovação seja importante, a música sempre foi uma marca registrada de Final Fantasy, quase como um personagem dentro da narrativa. Nesse aspecto, Crisis Core se destaca por combinar temas conhecidos com novas composições.

Além disso, o jogo oferece uma variedade de acessórios para equipar, ampliando as possibilidades estratégicas durante o combate.

Dirge of Cerberus também possui um final secreto, desbloqueado ao cumprir certas condições. Esse final conecta diretamente com Crisis Core, que explora o passado do universo de Final Fantasy VII, e deixa um gancho aberto que ainda não foi resolvido.

Em resumo, Dirge of Cerberus foi uma aposta ousada da Square Enix, ao inovar com um jogo de tiro em terceira pessoa no universo de Final Fantasy VII. A história pode agradar e frustrar, pois não se integra completamente ao restante da compilação. A jogabilidade é competente, mas sofre com a repetição, o que torna o título dispensável para quem não busca conhecer todos os detalhes da saga. Ele é indicado principalmente para fãs que desejam uma visão completa do universo de Final Fantasy VII.

Dirge of Cerberus: Final Fantasy VII
Desenvolvedora: Square Enix
Lançamento: 26 de janeiro de 2006
Gênero: Tiro em terceira pessoa
Plataforma: PlayStation 2

Perguntas Frequentes:
1. Qual é a ambientação cronológica de Dirge of Cerberus em relação a Final Fantasy VII e seus derivados?
Dirge of Cerberus se passa três anos após os eventos de Final Fantasy VII e um ano depois dos acontecimentos de Advent Children, situando-se como a última parte da compilação da série.

2. Como funciona a jogabilidade de Dirge of Cerberus e quais são suas principais características?
O jogo adota a perspectiva de tiro em terceira pessoa, com controles simples focados no disparo do revolver de três canos de Vincent, ataques corpo a corpo, esquiva e exploração livre. Não há batalhas por turnos, e o combate é fluido, embora possa se tornar repetitivo com o tempo. O sistema de customização de armas com acessórios e matérias permite variar habilidades e atributos para diversificar o gameplay.

3. Como Dirge of Cerberus se relaciona com o universo expandido de Final Fantasy VII?
Embora contenha várias referências e flashbacks que aprofundam o passado, a história principal de Dirge of Cerberus é relativamente isolada do restante da compilação. Introduz a facção Deepground, inédita em outras obras, e apresenta a WRO, organização focada na reconstrução do mundo após a queda da Shinra. O jogo também possui um final secreto que conecta diretamente com Crisis Core, deixando ganchos para o universo expandido.

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