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Análise Crítica do Filme Games Final Fantasy Iii: Vale a Pena Assistir?

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A terceira edição da renomada série de RPG foi lançada originalmente no Japão em 1990 para o Famicon. Apesar de seu sucesso por lá, Final Fantasy III só chegou ao Ocidente em 2006, por meio do Nintendo DS, trazendo gráficos em 3D e um sistema reformulado. Esta análise se baseia justamente nessa versão para o portátil da Nintendo.

Final Fantasy III combina elementos de seus antecessores. Ele abandona o sistema de evolução apresentado em Final Fantasy II e retorna aos níveis e classes do primeiro jogo. No entanto, uma novidade é que, agora, é possível trocar a classe de cada personagem ao longo da aventura; a classe inicial é chamada de freelancer.

A história começa com Luneth, um órfão que cai em uma caverna onde encontra um cristal que revela seu destino: junto com outros três guerreiros da luz, ele deve restaurar a luz no mundo. Essa narrativa lembra bastante o enredo do primeiro jogo, deixando de lado o tom mais maduro — ainda que clichê — do segundo título.

Assim que Luneth reúne os outros três guerreiros, a jornada começa. Dado que o jogo original saiu em 1990, as limitações do console da época restringiam a complexidade da história, mas vale destacar que os personagens aceitam prontamente o destino imposto pelo cristal, algo que pode parecer simplista para alguns jogadores.

As missões seguem o modelo dos jogos anteriores: interagimos com habitantes das cidades que fornecem pistas para avançar na trama. Neste aspecto, Final Fantasy III se aproxima mais do primeiro título, pois não apresenta um objetivo principal definido desde o início, ao contrário do segundo jogo, cujo foco é derrotar o Império.

O destaque do jogo é o sistema de classes. A possibilidade de trocar a classe dos personagens a qualquer momento traz grande diversidade e permite inúmeras combinações. Assim como em Final Fantasy I, cada classe possui uma versão avançada que libera o uso de equipamentos e magias mais poderosos.

Porém, esse sistema tem suas falhas, semelhantes às de Final Fantasy II. Cada classe precisa ser treinada separadamente, o que demanda bastante grinding. Jogadores mais impacientes tendem a manter um personagem em uma única classe durante todo o jogo. Felizmente, nas versões para iOS e Android, essa exigência foi reduzida, embora ainda exista.

Final Fantasy III também introduz duas novidades: as criaturas invocadas (summons), que se tornaram uma marca da série, e os comandos jump e steal, característicos das classes dragoon (cavaleiro de dragão) e thief (ladrão), respectivamente. Além disso, os famosos Chocobos retornam, assim como o personagem Cid, que, como em todos os jogos da franquia, é um especialista em aeronaves.

No que diz respeito à dificuldade, o título mantém o equilíbrio dos jogos anteriores. As batalhas oferecem um desafio moderado, desde que o jogador não tente avançar rápido demais (o grinding continua necessário). A penalidade por derrota permanece: se sua equipe for derrotada, você enfrenta o game over e precisa carregar o último save.

As batalhas são por turnos, seguindo a mecânica tradicional da série. Nas versões mais recentes, a frequência dos encontros aleatórios foi reduzida, melhorando a exploração do mapa, mas ainda assim, para quem já conhece a franquia, uma renovação nesse aspecto seria bem-vinda.

Quanto aos gráficos, temos uma melhoria significativa nas versões mais modernas, embora o sistema de jogo permaneça familiar. Os controles, especialmente nas versões para iOS e Android, se adaptam muito bem à tela sensível ao toque, com um joystick virtual que aparece ao tocar qualquer ponto da tela, proporcionando uma experiência fluida tanto nas batalhas quanto na exploração.

A trilha sonora fica novamente a cargo de Nobuo Uematsu, com composições que se encaixam perfeitamente no clima do jogo, mesmo que nenhuma faixa tenha alcançado a icônica fama das músicas de Final Fantasy I e II.

Em resumo, Final Fantasy III trouxe poucas inovações à série, mantendo-se dentro do esperado. Seu sistema de classes renovado é interessante, mas ainda carrega algumas limitações dos títulos anteriores. A trama simples faz com que o jogo seja menos memorável que Final Fantasy II. Entre os três primeiros jogos da franquia, este é o menos marcante.

Final Fantasy III
Desenvolvedora: Square
Lançamento: 27 de abril de 1990 (Japão), 14 de novembro de 2006 (EUA)
Gênero: RPG por turnos
Plataformas: NES, PSP, Nintendo DS, iOS, Android, Kindle Fire, Ouya

Perguntas Frequentes:
1. Quais são as principais novidades do sistema de classes em Final Fantasy III em comparação aos títulos anteriores da série?
R: Final Fantasy III permite que os jogadores troquem a classe de cada personagem ao longo da aventura, diferente dos jogos anteriores. Cada personagem começa como freelancer e pode evoluir para classes avançadas, desbloqueando equipamentos e magias mais poderosos. No entanto, é necessário treinar cada classe separadamente, o que pode exigir bastante grinding.

2. Como a versão para Nintendo DS de Final Fantasy III difere da versão original lançada para o Famicon em 1990?
R: A versão para Nintendo DS, lançada em 2006, traz gráficos em 3D, um sistema reformulado de classes com maior flexibilidade, redução na frequência de encontros aleatórios e controles adaptados para o portátil. Essas melhorias proporcionam uma experiência mais moderna, embora mantenham a essência do jogo original.

3. Qual é o nível de dificuldade e estilo de batalha em Final Fantasy III?
R: Final Fantasy III mantém um equilíbrio de dificuldade moderada, exigindo que os jogadores façam grinding para evoluir suas classes. As batalhas são por turnos, seguindo a mecânica tradicional da série. Se a equipe for derrotada, o jogador enfrenta o game over e precisa carregar o último save.

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