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Análise Crítica do Filme Games Final Fantasy V: Vale a Pena Assistir?

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Após o sucesso de Final Fantasy IV, a Square enfrentou o desafio de criar uma sequência à altura. O resultado foi um título que retorna às raízes da série, incorporando as inovações dos jogos anteriores e expandindo ainda mais suas mecânicas. Quem jogou o primeiro ou o terceiro Final Fantasy certamente sentirá uma boa dose de nostalgia.

A aventura começa com o rei de Tycoon e sua filha, Lenna, no alto do castelo, percebendo que o vento parou, o que indica problemas com o Cristal do Vento. Decidido a investigar, o rei monta em seu dragão e parte para o santuário do cristal. Ao chegar, o cristal se despedaça, interrompendo o vento completamente. Lenna, preocupada, sai em busca do pai.

Logo em seguida, um grande meteoro cai próximo ao castelo, em uma floresta. É aqui que o jogo realmente começa. Bartz Klauser, que estava por perto, resolve investigar e acaba encontrando a princesa sendo capturada por goblins. Assim, somos rapidamente apresentados à primeira batalha do jogo.

Em relação ao sistema de combate, a mecânica de “active-time battle” do título anterior permanece. Para os jogadores modernos, pode parecer algo comum, mas na época de seu lançamento, foi a primeira vez na série que se viu uma barra de tempo indicando quando a próxima ação poderia ser realizada. Nas versões recentes de Final Fantasy IV, essa característica foi incorporada, mas originalmente foi uma novidade do quinto jogo da franquia. Fora isso, o sistema de batalha mantém sua essência.

Após resgatar a princesa, Bartz se envolve na trama e, inicialmente relutante, decide ajudar Lenna em sua missão até o santuário do Cristal do Vento. Durante a jornada, vamos conhecendo os personagens jogáveis: primeiro Galuf, um ancião com amnésia; depois Faris, uma pirata que tentamos roubar o barco; e por fim Krile, neta de Galuf. Diferente dos três primeiros jogos, controlamos apenas esses cinco personagens (quatro por vez) ao longo da história, o que permite um aprofundamento maior nas histórias pessoais de cada um, um ponto positivo para o título.

Ao chegar no santuário do Cristal do Vento, agora destruído, o jogador ganha a capacidade de trocar de classes (“jobs”), seguindo um sistema semelhante ao de Final Fantasy III. É possível alternar entre as classes a qualquer momento, e novas opções são desbloqueadas conforme a história avança. Cada classe possui habilidades específicas, como magias brancas (cura e melhorias) e magias negras (ataques ao inimigo). Há também classes mais versáteis e básicas, permitindo que o jogador monte a equipe conforme preferir, aumentando o potencial de rejogabilidade. Destaca-se a introdução, pela primeira vez na série, da classe Blue Mage, que aprende habilidades dos inimigos. Nessa fase, Bartz, Galuf, Lenna e Faris são chamados de guerreiros da luz, retomando um conceito clássico da franquia.

Conforme a trama se desenvolve, descobrimos que os cristais estão sendo destruídos por Exdeath, um vilão que busca escapar de seu confinamento e obter o poder do Vazio. Além dele, o jogo apresenta um sub-chefe constante: Gilgamesh, com quem enfrentamos diversas batalhas. Esse personagem é um elemento recorrente em outros títulos da série, como o famoso Ultros em Final Fantasy VI, e costuma trazer um tom cômico, sendo ao mesmo tempo incompetente e persistente.

Graficamente, o jogo não apresenta grandes diferenças em relação ao seu antecessor. Nas versões mais recentes, destaca-se o uso mais evidente da arte de Yoshitaka Amano nos retratos dos personagens, exibidos durante diálogos e nos menus. As versões para Android e iOS trouxeram melhorias visuais e de interface, mantendo o estilo original em 2D.

Quanto à trilha sonora, ela é competente, mas não tão marcante. Representa uma queda em relação ao título anterior, mantendo-se equivalente à música de Final Fantasy III. Ainda assim, o tema de batalha é agradável o suficiente para não se tornar cansativo, um ponto importante para quem passa muitas horas em combate.

Embora preserve elementos positivos das entregas anteriores, Final Fantasy V acaba ficando atrás do jogo que o precedeu, mesmo sendo um RPG de qualidade. Isso mostra que certa inovação é essencial para manter a franquia empolgante. Com uma narrativa bem construída e personagens cativantes, este título merece ser redescoberto, já que muitas vezes é esquecido ou deixado de lado pelos fãs da série.

Final Fantasy V
Desenvolvedora: Square
Lançamento: 6 de dezembro de 1992 (Japão), 30 de setembro de 1999 (EUA)
Gênero: RPG de turnos
Plataformas: SNES, PlayStation, GBA, Wii Virtual Console, PSN, iOS, Android

Perguntas Frequentes:
1. Quais são as principais inovações de Final Fantasy V em relação aos jogos anteriores da série?
Final Fantasy V retorna às raízes da franquia, incorporando a mecânica de “active-time battle” introduzida no jogo anterior e expandindo o sistema de classes (“jobs”) semelhante ao de Final Fantasy III. Pela primeira vez na série, é introduzida a classe Blue Mage, que aprende habilidades dos inimigos. O jogo também foca em um grupo menor de personagens jogáveis, permitindo um maior aprofundamento nas histórias pessoais de cada um.

2. Como funciona o sistema de troca de classes (“jobs”) em Final Fantasy V?
Após chegar ao santuário do Cristal do Vento, o jogador pode trocar de classes a qualquer momento, desbloqueando novas opções conforme a história avança. Cada classe possui habilidades específicas, como magias brancas, magias negras e outras habilidades únicas. Essa flexibilidade permite montar uma equipe personalizada e amplia o potencial de rejogabilidade do título.

3. Em quais plataformas Final Fantasy V está disponível e quando foi lançado?
Final Fantasy V foi lançado originalmente em 6 de dezembro de 1992 no Japão e em 30 de setembro de 1999 nos Estados Unidos. O jogo está disponível em várias plataformas, incluindo SNES, PlayStation, Game Boy Advance, Wii Virtual Console, PlayStation Network, iOS e Android.

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